Um plano – propostas a favor da PcD
Um plano de ações significa metas, compromissos, ações,
indicadores, prazos, responsáveis, cobranças, aferições, reajustes. Nem tudo é
possível quando se trata de entidade de serviços voluntários. Devemos, contudo,
fazer um esforço nesse sentido, mais ainda se a causa é nobre.
1.
Podemos muito, principalmente educar, ensinar,
promover ideias e cobrar soluções.
a.
Talvez o mais antipático seja a cobrança.
Prefeitos, vereadores, grandes empresários costumam acreditar que estão acima
da lei e da ordem. É difícil motivar e com eles muitas vezes somos obrigados a
agir de forma não convencional.
2.
A favor das pessoas com deficiência e dos idosos
e das idosas assim como gente com doenças debilitantes existem as leis, decretos,
normas, regulamentos, ouvidorias, delegacias especializadas, ministérios públicos
e o menos eficaz, os conselhos.
3.
Por quê os conselhos são ineficazes?
a.
Eles são consultivos, não têm força
deliberativa, as atas normalmente são feitas por funcionários e não são fieis,
servem para apoiar os chefes. Pior ainda é em tempo de campanha política,
quando a militância e o patrulhamento atuam fortemente. Em empresas o pesadelo
é a preocupação com o lucro, o sucesso. É ruim para as entidades e seus
militantes contrariarem os seus chefes.
4.
Assim sobra o puro e mais honesto voluntarismo,
que na questão “defesa da PcD” ganha dimensão especial. Com certeza o tema
agora está relegado a planos inferiores; discretamente as autoridades colocam
outras questões adiante. A mídia internacional, a favor do CO2 e agora as
vacinas e Copa do Mundo distraem; as grandes potências devolvem quirelas do que
roubam, desviam a atenção da população, nós, os cucarachas, devemos fazer o que
os gringos querem.
5.
Precisamos de mídia forte e permanente a favor
da PcD. Descobrimos em Curitiba, por exemplo, o músico Guilherme Romanelli;
parece-nos a pessoa perfeita para nos ajudar. Tendo produção intelectual própria
podemos usá-la à vontade, sem restrições.
6.
Precisamos de vinhetas, músicas, composições,
filmes, textos que transmitam nossas mensagens.
7.
As palestras são as provas dos nove, quem se
habilita?
a.
Na capital do Paraná o Programa Comunidade
Escola pode ser nossos parceiro e grande apoiador, o fundamental é criarmos
tarefas que possamos sustentar. O Lions Clube Curitiba Batel pode fazer isso.
Quando? Semanalmente. Onde? Nas escolas municipais. Quem seria a coordenadora?
A Raquel Boeira, CaL Leomar ou a Cal Eva. Sugestões?
8.
Um mote de campanha permanente pode ser a adoção
da LIBRAS no ensino de línguas desde o ensino básico. É uma língua oficial
brasileira e serviria, além de preparar os alunos para a convivência com o
surdo, para lembrá-los que nem todos ouvem bem. É fácil, não se exigirá que
saiam como intérpretes Libras, mas ganharão rudimentos essa língua de sinais e
percepção que muitas vezes ela será necessária, inclusive no ambiente
profissi0nal, onde o barulho impede a comunicação verbal.
9.
Mais ainda, por que não Braille também?
10.
Precisamos viabilizar cartilhas, material
didático. Creio que não será difícil, principalmente se o volume for
proporcional às classes a quem dermos palestras, municiar os alunos.
11.
Poesia, declamações (em LIBRAS também), poemas,
há muito possível em nosso trabalho.
12.
Mais ainda, será importante formar grupos de
teatro e outros que nos ajudem em nossas mensagens.
13.
Precisamos de parceiros,
14.
Uma boa ONG, pelo menos, será muito importante,
pois com ela(s) conseguiremos recursos da Receita Federal, por exemplo, além de
administração de pessoal.
Com certeza carecemos de um plano estratégico, mas para isso
o CL João Santos é mestre.
Assim o fundamental é estarmos hoje em Santa Quitéria, 15
horas, para podermos aprofundar nossas propostas.
Cascaes
23.4.2014
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